NOTÍCIAS
Seminário sobre políticas judiciárias encerra inspeção da Corregedoria Nacional no TJAC
14 DE JULHO DE 2023
Com finalidade de proporcionar a uma educação continuada ao público interno do Poder Judiciário Estadual e promover constante melhoria da prestação jurisdicional à população acreana, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou na quinta-feira (13/7), o Seminário Diálogos sobre Políticas Judiciárias. O evento contou com a participação do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, e mais cinco conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em parceria com a Escola do Poder Judiciário (ESJUD), a atividade marcou o encerramento da inspeção ordinária da Corregedoria Nacional de Justiça no TJAC, que teve início na terça-feira (11/7). A atividade tem o objetivo de verificar procedimentos dos setores administrativos e judiciais do órgão e das serventias extrajudiciais do estado.
Leia mais: Corregedor nacional e conselheiros do CNJ visitam Assembleia Legislativa do Acre
Troca de ideias
A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, destacou que o seminário é uma plataforma essencial para a troca de ideias, experiências e melhores práticas entre os profissionais da área jurídica. “Ao reunir servidoras, servidores, magistrados e magistradas, este evento oferece uma oportunidade única para debatermos questões atuais e emergentes, além de buscar soluções conjuntas para os desafios enfrentados pelo Judiciário”, disse.
Para ela, é fundamental reconhecer que as políticas judiciárias desempenham um papel crucial na promoção de um Sistema de Justiça mais eficiente, acessível e justo. “Por meio de discussões e análises aprofundadas, podemos identificar lacunas e áreas que precisam ser aprimoradas, além de compartilhar e disseminar boas práticas que possam servir de inspiração para outros tribunais e juristas em todo o país”, frisou.
O diretor da Esjud, desembargador Elcio Mendes, ressaltou o potencial do evento para construir pontes. “Promover eventos, como este seminário, é assumir o desafio de construir pontes, lugar de fala, oportunidade de diálogos, onde a razão pública esteja acima de cargos, de funções. Precisamos avançar na direção do aperfeiçoamento de nossas práticas jurídicas, para que sejam instrumento de transformação da sociedade”, disse.
Políticas judiciárias
A primeira palestra do dia foi apresentada pelo conselheiro Marcos Vinícius Jardim Rodrigues. Com o tema “Política de Tratamento Adequado de Conflito: desafios e conquistas”, ele, que é presidente da Comissão Permanente de Solução Adequada de Conflitos do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), fez um contexto histórico sobre conciliação e abordou sobre métodos alternativos de solução de conflitos.
O conselheiro Marcello Terto proferiu a palestra “Importância da colaboração entre OAB e o Poder Judiciário para enfrentamento da litigância predatória”. De acordo com ele, as milhares de ações judiciais baseadas em conflitos falsos ou artificiais que sobrecarregam o Poder Judiciário nos últimos anos têm contribuído para frear o andamento dos processos judiciais. Para fazer frente a essa prática, iniciativas desenvolvidas por tribunais de diferentes segmentos do Poder Judiciário mostram que investimento em tecnologia e gestão baseada em dados são algumas das soluções disponíveis.
O conselheiro João Paulo Schoucair falou sobre a “Cooperação entre as Instituições para o Combate ao Crime Organizado. Ele analisou o cenário do Brasil, abordou a desvalorização da vida, o crime organizado e discorreu sobre atuação qualificada.
Já o conselheiro Sidney Madruga ministrou o tema “Magistrados e Magistradas com Deficiência: os desafios institucionais a serem enfrentados”. Coordenador do Comitê dos Direitos de Pessoas com Deficiência, ele abordou sobre as dificuldades enfrentadas das pessoas deficientes e acrescentou, entre outros pontos, o avanço representado pela Resolução CNJ n. 503/2023, que alterou a Resolução CNJ n. 343/2020, estendendo aos servidores do Poder Judiciário com deficiência o direito já concedido aos magistrados de contarem com equipamentos para acessibilidade quando em teletrabalho.
A audiência de custódia é um importante instrumento processual adotado por diversos países, inclusive o Brasil, como forma de garantir o direito fundamental à liberdade pessoal e de reduzir a superlotação dos presídios. Nesse contexto, o conselheiro Mauro Pereira Martins proferiu a palestra “Desafios na Realização da Audiência de Custódia em Plantões, Frente à Extensão Territorial dos Estados”.
A última palestra do evento foi a do ministro Felipe Salomão com o tema “Acesso à Justiça e Desjudicialização”, destacando o momento desafiador do Poder Judiciário e que é necessário situação que exige soluções extrajudiciais de conflitos para desafogar o sistema de Justiça nacional. Ele abordou sobre mediação, a ordem jurídica distinta do Estado, a desjudicialização e ações previdenciárias. O ministro agradeceu ainda a receptividade pela Administração do TJAC.
Agência CNJ de Notícias, com informações do TJAC
The post Seminário sobre políticas judiciárias encerra inspeção da Corregedoria Nacional no TJAC appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
Gestão de pessoas é fundamental para um ambiente de trabalho saudável e produtivo
22 de junho de 2023
Para o bom andamento da rotina de trabalho e melhor prestação de serviço, é muito importante que haja uma boa...
Anoreg RS
Anoreg/BR abre as inscrições para o PQTA 2023
22 de junho de 2023
Premiação reconhece a excelência nos serviços cartorários.
Anoreg RS
Valor máximo de imóveis do Minha Casa, Minha Vida sobe para R$ 350 mil
22 de junho de 2023
Conselho Curador do FGTS também aprova juros mais baixos para financiamento a famílias de baixa renda.
Anoreg RS
Juiz não pode arbitrar valor de imóvel penhorado com base na regra de experiência
22 de junho de 2023
Só se autoriza a utilização do conhecimento técnico ou científico do juiz, com dispensa da perícia, quando o...
Anoreg RS
Artigo – Estados Unidos e Brasil: As principais diferenças entre as leis matrimoniais dos dois países – por Cauê Yaegashi
22 de junho de 2023
Na Flórida não existe diferença entre separação e divórcio, há simplesmente a dissolução do casamento.