NOTÍCIAS
Preservar e garantir diretos humanos reaproximam Justiça e população
01 DE FEVEREIRO DE 2023
Na sessão solene de abertura do Ano Judiciário de 2023, ocorrida nesta quarta-feira (1/2) no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) já reconstituído após depredação em atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, o representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, relembrou a importância das aberturas dos anos judiciários como momentos de reencontro da Justiça com a população. Ele também falou sobre a preservação dos direitos humanos e dos direitos fundamentais como um desafio para que a Justiça, de fato, se aproxime da sociedade.
“Hoje, não estamos apenas nos reencontrando com o povo brasileiro. Estamos nos reencontrando com a democracia, com o sentimento republicano, com a nossa Constituição e com a verdadeira liberdade, que deve presidir o Estado Democrático Brasileiro. A liberdade também é liberdade em relação ao medo”, afirmou.
Ele acrescentou que é exigida uma pronta atenção do Judiciário e da magistratura para transformar o estado de coisas existentes: “a triste realidade de ver as pessoas lançadas à própria sorte nas ruas, com suas famílias, na mais completa exclusão social”.
Vieira de Mello é membro do Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário, coordenado pela presidente do CNJ, ministra Rosa Weber. Ele reforçou a importância de o Judiciário buscar a concretização dos direitos da população para a construção de um país mais justo. “Não haverá qualquer crescimento sustentável se não houver redução das desigualdades. Por outro lado, sem uma ampla preservação dos direitos civis, a desvalia social vai elevar o problema que conhecemos do encarceramento em massa. (…) Cabe a cada um de nós, magistrados, a concretização desses direitos, e de servir à sociedade e ao nosso povo com devoção e compromisso com a democracia”, disse.
Democracia inabalada
A sessão solene foi presidida pela ministra Rosa Weber, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, além dos ministros do STF.
Ela manifestou em seu discurso “fé inabalável na democracia e na defesa diuturna e intransigente do Estado democrático de direito da Justiça” e ressaltou que, apesar das ações movidas pelo ódio e irracionalidade, o espírito da democracia não foi destruído. “[Os atos antidemocráticos] Não foram e jamais serão capazes de subverter o espírito da democracia, porque o sentimento de respeito pela ordem democrática continua e continuará a iluminar as mentes e os corações dos juízes dessa corte suprema”.
Texto: Regina Bandeira
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias
The post Preservar e garantir diretos humanos reaproximam Justiça e população appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Soluções do Justiça 4.0 são apresentadas em evento internacional sobre segurança cidadã
24 de novembro de 2022
A governança de dados e a experiência de sistemas judiciários voltados à sua organização e tratamento...
Portal CNJ
CNJ e Depen lançam no dia 28 módulo de alternativas penais e integração de sistemas
24 de novembro de 2022
O Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), ferramenta do CNJ que reúne cerca de 1,5 milhão de processos...
Portal CNJ
Corregedoria discute direitos de população em situação de rua em audiência pública no STF
24 de novembro de 2022
A Corregedoria Nacional de Justiça participou, na quarta-feira (23/11), de audiência pública no Supremo Tribunal...
Portal CNJ
Juizados de Infância e Juventude monitoram presença de crianças em manifestações
24 de novembro de 2022
O Sistema de Justiça Infanto-Juvenil está verificando a presença de crianças e adolescentes em manifestações...
Portal CNJ
Paz em Casa: Justiça de Rondônia mobilizada no combate à violência doméstica
24 de novembro de 2022
Teve início, nesta segunda-feira (21/11), mais uma Semana da Paz em Casa, ação de combate à violência...