NOTÍCIAS
Método de pesquisa-ação é objeto de capacitação dos Grupos de pesquisas judiciárias
22 DE JUNHO DE 2023
Uma questão específica ou um problema coletivo relacionado à atividade judiciária pode ser solucionada por meio do processo de pesquisa-ação. A metodologia foi apresentada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em seminário da série “Como fazer Pesquisas Empíricas Aplicadas a Políticas Judiciárias”.
Com o tema “Pesquisa-ação como método de pesquisa no Judiciário”, o evento online explicou os fundamentos da pesquisa empírica, fornecendo orientações sobre como coletar e analisar dados, entre outras etapas essenciais para a construção de pesquisas aplicadas ao campo do direito. A transmissão foi realizada, no dia 15/6, pelo canal do CNJ no YouTube.
A pesquisadora do DPJ Olívia Pessoa foi convidada para explicar o que é o processo da pesquisa-ação e seus benefícios. Ela destacou que a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social que tem uma abordagem empírica. A metodologia é concebida e realizada em estreita associação com uma ação específica ou com a resolução de um problema coletivo.
Nesse tipo de abordagem, os pesquisadores trabalham em conjunto com as pessoas envolvidas no problema, que colaboram e participam ativamente durante todo o processo de pesquisa. “Ela pode ser útil, por exemplo, quando temos servidores e servidoras, magistrados e magistradas, que atuam dentro do poder Judiciário e vão estar desenvolvendo pesquisas a partir da sua atuação”, disse.
A pesquisadora ressaltou que o intuito do seminário é conhecer novos métodos de pesquisa empírica e refletir sobre a possibilidade de utilizar instrumentos de pesquisa no exercício profissional. “A pesquisa-ação no campo do Judiciário pode vir a ser uma ferramenta valiosa para promover melhoria de processos, aprimorar a prestação de serviço jurídicos e fortalecer a relação entre o sistema judicial e a sociedade”, afirmou Olívia.
Rede de pesquisas
A série de seminários se relaciona com a Resolução CNJ n. 462/2022, que instituiu a Rede de Pesquisas Judiciárias e normatizou a criação dos grupos de pesquisas judiciárias (GPJ) nos órgãos da Justiça. Após a resolução, a Rede de Pesquisas Judiciárias (RPJ) passou a gerenciar os dados, as estatísticas e a produção de estudos do Poder Judiciário.
Já os grupos de pesquisas judiciárias são multidisciplinares, integrados por profissionais do quadro efetivo dos tribunais com experiência comprovada nas áreas de pesquisas e análise de dados. Esses grupos têm a atribuição de gerir a base de dados dos tribunais. Outra tarefa é supervisionar as remessas de dados ao CNJ, buscando, ainda, o fomento à elaboração de estudos e diagnósticos, tendo como principal fonte a Base Nacional de Dados do Poder Judiciário (Datajud).
Texto: Maria Paula Meira
Supervisão: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias
The post Método de pesquisa-ação é objeto de capacitação dos Grupos de pesquisas judiciárias appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
Fonaref lança manual de mediação empresarial
21 de junho de 2023
Foi lançando nesta terça-feira (20/6), durante a 10ª Sessão Ordinária de 2023, o Manual Prático de Mediação...
Portal CNJ
CNJ encerra primeiro semestre com 340 processos julgados em Plenário
21 de junho de 2023
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou, no primeiro semestre de 2023, o total de 340 processos....
Portal CNJ
Plenário coloca em disponibilidade juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
21 de junho de 2023
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou, em decisão unânime, pena de disponibilidade à...
Anoreg RS
Existência de contrato de aluguel afasta possibilidade de usucapião, diz juíza
21 de junho de 2023
Atos de mera permissão ou tolerância não induzem à posse de determinada propriedade, e a existência de um...
Anoreg RS
Todos os executados devem ser intimados da nomeação do avaliador de imóvel penhorado
21 de junho de 2023
Clique aqui e leia o acórdão no REsp 2.022.953.