NOTÍCIAS
Fonajus busca boas práticas dos Comitês Estaduais de Saúde para aplicar à judicialização
17 DE FEVEREIRO DE 2023
As boas práticas dos Comitês Estaduais de Saúde estão sendo reunidas e avaliadas pelo Fórum do Poder Judiciário para a Saúde (Fonajus) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ideia é que as ações possam ser replicadas, além de contribuírem na construção da Política Judiciária de Resolução Adequada das Demandas de Assistência à Saúde, que está sendo discutida pelo colegiado.
Para tanto, o supervisor do Fonajus, conselheiro Richard Pae Kim, está realizando reuniões com os grupos para conhecer o funcionamento e as dificuldades locais, além das ações exitosas. _sugestão de aspa_ “Queremos estreitar o relacionamento com os Comitês Estaduais para verificar como o CNJ pode oferecer apoio técnico para a atuação do Judiciário na saúde. Esse diálogo também nos fornece subsídios para alinhar e estreitar arestas nas políticas nacionais que estamos planejando”, afirmou.
Nessa semana, o conselheiro esteve reunido com o Comitê Executivo de Saúde do Distrito Federal. Durante o encontro, os participantes apresentaram o cenário local, no qual cerca de 180 pessoas são atendidas por dia pelo Sistema de Justiça para resolver problemas como a falta de acesso a consultas ou procedimentos que poderiam ser resolvidos por meio de conciliação, sem precisarem ser, de fato, judicializados.
Para a juíza federal e coordenadora do Comitê do DF, Kátia Balbino de Carvalho Ferreira, a composição plural do colegiado – que conta com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público e da sociedade, por meio do Conselho Distrital de Saúde – permite que sejam discutidas propostas capazes de promover a evolução e a melhora da saúde do DF. “Ainda assim, acredito que podemos ampliar o contato com as Frentes Parlamentares de Saúde, para ter representantes do Legislativo no grupo. Às vezes, algumas mudanças poderiam ser efetivadas com mais velocidade com a contribuição do legislativo”, disse.
Juíza em vara especializada de saúde, Kátia Balbino também disse que é importante a aproximação do CNJ com os Comitês, de forma a estabelecer um fluxo para o cumprimento das decisões judiciais. “Há uma grande dificuldade com as constantes trocas de secretários de saúde e até mesmo no próprio Ministério da Saúde, que atrapalham o cumprimento das decisões”, disse. No entanto, o Conselho também pode avaliar as especializações das varas de saúde para minimizar esses entraves, como defendeu a juíza federal.
O Fonajus está trabalhando na elaboração da Política Judiciária de Resolução Adequada de Demandas de Assistência à Saúde Pública e Suplementar, do Plano Nacional da Política Judiciária e na ampliação do atendimento dos Núcleos de Apoio Técnico ao Poder Judiciário (NatJus) – nacional e estaduais. Em março, o conselheiro Pae Kim ainda deve se reunir com os Comitês do Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro. Desde o ano passado, já foram visitados os Comitês do Tocantins, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraíba, Sergipe, Maranhão e Goiás.
Texto: Lenir Camimura
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias
The post Fonajus busca boas práticas dos Comitês Estaduais de Saúde para aplicar à judicialização appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Portal CNJ
PNUD abre oportunidade para consultor no Programa Justiça 4.0
08 de fevereiro de 2023
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está com oportunidade aberta para consultor de...
IRIRGS
Clipping – O Dia – ‘Minha Casa Minha Vida’: governo prioriza imóveis de até R$ 150 mil para mais pobres
08 de fevereiro de 2023
Brasília – A promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “colocar o pobre no...
Anoreg RS
CNB/CF lança novo módulo da autorização de viagem internacional
08 de fevereiro de 2023
Para a presidente do CNB/CF, Giselle Oliveira de Barros, “a AEV Internacional propicia um novo cenário de...
Anoreg RS
Hong Kong deixa de exigir redesignação sexual para retificação de documentos de pessoas trans
08 de fevereiro de 2023
Em vitória para movimento LGBTQIA+, Justiça decidiu que obstáculos a alterações formais são inconstitucionais
Anoreg RS
Pais não respondem por dívida se terceiro contratou estudos
08 de fevereiro de 2023
4ª turma considerou que o contrato foi firmado por um terceiro não detentor do poder familiar.